Dia desses, o grupo que a turma aqui do núcleo de cultura do EXTRA tem no WhatsApp bombou. O assunto? Caio Castro. Mas, surpreendentemente, os elogios não eram a sua beleza ou aos seus atributos físicos. O que chamou a atenção de todo mundo que assistia a “I love Paraisópolis” era o crescimento do bonitão como ator. Caio nunca esteve tão bem e tão seguro num trabalho e quem já esteve com ele sabe que muito de Grego vem do próprio ator. O sotaque carregado, por exemplo. Ao viver os personagens anteriores, ele precisou esconder os erres e esses de quem foi criado no bairro da Saúde, em São Paulo. Assim como o dono do morro da da trama, Caio tem um lado tímido que contrasta com uma veia engraçada a qual poucos têm acesso. O adorável Grego também tem lá diferentes facetas e é isso que conquista mais e mais fãs.
Caio, que entrou na carreira artística meio por acaso, parece estar se divertindo em cena, e essa leveza tem feito sua atuação natural e muito realista. O novo papel, aliás, veio num excelente momento, já que em “Amor à vida” Caio apareceu sem roupa várias vezes e ganhou o carimbo de sex symbol definitivamente. A escalação foi muito corajosa porque colocá-lo no papel do mocinho numa novela que foca os mais jovens seria mais óbvio e mais seguro. O ator parece que entendeu a oportunidade que recebeu e está brilhando em todas as suas cenas. É nítida a felicidade do rapaz nesse trabalho. Contrariando todas as expectativas, Caio está mostrando que é, sim, um bom ator e que é possível aprender e amadurecer na profissão. Mérito dele também, que soube usar e abusar do seu sex appeal e virar a chave no momento certo. Em outros tempos, o papo do começo desse texto seria sobre o corpitcho bonito do bofe. Mas esse assunto só foi lembrado depois do elogio ao outro talento do moço: o da atuação.
