Falando sobre luxĂșria, moda e Saint Laurent com Jared Leto
Jared Leto pode ser para sempre Jordan Catalano em nossos coraçÔes de amantes dos anos 90, mas o homem de 41 anos jĂĄ adicionou mais alguns pontos ao seu currĂculo - nomeadamente mĂșsico - sendo o frontman do Thirty Seconds To Mars e diretor.
Conversamos com o multi artista no Chateau Marmont (onde mais?), depois da apresentação da sua banda no famoso Hollywood Bowl em Los Angeles neste Ășltimo fim de semana. "Ă um sonho realizado estar neste palco", confessou. "HĂĄ pouco tempo atrĂĄs estĂĄvamos em uma garagem, prĂłximo a Melrose e Highland, suando. Tocando mĂșsicas noite apĂłs noite, hora apĂłs hora."
Leia a entrevista abaixo:
Por ser parecido com o bad boy Jordan Catalano na escola:
"Quando eu estava no Longfellow Middle School, tinha um cara, o Sr. Hill. Ele me chamava até a diretoria todos os dias. Todos os dias era "Leto, venha para a diretoria, por favor". Eu sempre estava metido em confusão."
Sobre dirigir os vĂdeos do 30 Seconds To Mars sob o pseudĂŽnimo de Bartholomew Cubbins.
"Eu inventei esse nome hĂĄ 10 anos, para trabalhar de forma anĂŽnima. Eu mantive por pura diversĂŁo. Eu deveria colocar o meu nome nos vĂdeos - especialmente para o que estreou hoje, 'City Of Angels'. As pessoas me perguntam sobre isso, tipo 'Quem Ă© o diretor?' Eu deveria colocar o meu nome nos vĂdeos? O que vocĂȘs acham? Ă engraçado. Talvez eu devesse dizer: Ă um filme do Bartholomew Cubbins dirigido por Jared Leto."
Sobre seu instinto criativo.
"Não hå regras. à inteiramente instintivo. Gutural. Imaginativo. Expressivo. à como pintar uma obra de arte. Não hå nenhuma diferença. Hå uma série de pensamentos e ideias e, neste caso, 'a Cidade dos Anjos'."
Sobre o seu ĂĄlbum Love Lust Faith + Dreams ser repleto de hinos.
"Quer dizer, porque focar nas ideias pequenas? Em algumas destas grandes ideias hĂĄ pequenos momentos. Assim como em um show. Ă grande e bombĂĄstico, mas a parte acĂșstica Ă© apenas eu e um violĂŁo no meio de uma multidĂŁo. Sem nenhum truque. Sem nada. SĂł uma luz. E esse Ă© um dos meus momentos favoritos."
Celebrando o conceito de luxĂșria.
"LuxĂșria nĂŁo Ă© algo ruim. VocĂȘ pode ter luxĂșria pela vida. LuxĂșria pela sua arte. LuxĂșria pelo seu amente. Acredito que algumas palavras tĂȘm conotaçÔes negativas. Por exemplo, 'pressĂŁo'. Na maioria das vezes tĂȘm uma conotação negativa. Mas a pressĂŁo Ă© maravilhosa. NĂŁo faz apenas pipoca, mas nos obriga a executar, a entregar e fazer coisas maravilhosas. VocĂȘ pode me citar nesta parte."
Na interação com o pĂșblico no show e dizer coisas do tipo: "Se vocĂȘ nĂŁo começar a ficar louco, eu vou atĂ© aĂ e levantĂĄ-lo do chĂŁo pelos seus testĂculos!" para seus fĂŁs.
"Eu digo tantas coisas [durante o show]. Isso Ă© uma parte de muitas coisas que eu disse. Eu desafio o pĂșblico. O show fica melhor assim. O pĂșblico Ă© grato por isso."
Sobre seu cabelo, do moicano ao inspirado em Jim Morrison.
"Ă, eu nĂŁo penso muito sobre isso. Ele sĂł.. cresceu. Eu fiquei tipo 'Ah, estĂĄ comprido. Ok.'. Depende do que estĂĄ acontecendo. Eu nĂŁo fico pensando muito sobre isso."
Sua opiniĂŁo sobre moda.
Eu tinha uma jaqueta da Saint Laurent que eu usaria esta noite. Chegou no meio do show, entĂŁo usei na Ășltima mĂșsica. A escolhi porque era divertida, selvagem."
Sobre o possĂvel Oscar pela sua atuação em Dallas Buyers Club como um transexual - que estreia em novembro nos Estados Unidos.
"O trabalho duro compensa. Ă um grande clichĂȘ para sempre se reaprender. E se vocĂȘ desafia a si mesmo, por vezes, vocĂȘ pode se surpreender."