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𝟐𝟕. ᴇɴᴛʀᴇᴠɪsᴛᴀ ᴘᴀʀᴀ ᴜᴘᴘʏ ᴄʜᴀᴛᴛᴇʀᴊᴇᴇ

Em recente entrevista para a Uppy Chatterjee, Alex, revela algumas de suas inspirações pessoais para a construção do novo álbum, Last Young Renegade, e comenta o crescimento e amadurecimento da banda com o passar dos anos. Leia a entrevista traduzida:

Eles dizem que não conhecemos nossos heróis, mas ainda bem, o humilde vocalista do All Time Low, Alex Gaskarth, descreve a trajetória de trabalho por trás de seu novo álbum, Last Young Renegade, para a Uppy Chartejee, e descobrimos que não temos com o que nos preocupar.

Nós comparamos nossos lugares de entrevistas – ele está no lobby de seu hotel na pequena cidade inglesa de Bedford, ensaiando para turnê no Reino Unido. “É bem quieto nessa sala. Estou no lobby, sinto que estou causando uma cena falando aqui. Acho que todo mundo consegue me ouvir gritar sobre tudo.” Bom, estávamos em um lugar que ventava. “Você está em alto mar?” Gaskarth brinca.

É esse senso de humor relaxado e divertido que levou o quarteto pop punk até o topo desde seu EP de estreia em 2004, The Three Words To Remember When Dealing With The End. Desde compor músicas no ensino médio depois da aula até lotar arenas pelo mundo quando se aproximam dos 30, é esse lado maduro do passar dos anos que moldou o seu sétimo álbum, Last Young Renegade.

Gaskarth orgulhosamente reflete que o álbum é uma chance dele “confrontar algumas de suas histórias pessoais.”

“É escrito em cima de personagens, mas muitas das histórias meio que vem das minhas próprias experiencias e das experiencias das pessoas próximas a mim.” Gaskarth explica. Com uma mudança , é a primeira vez que ele, como compositor primário da banda, escreveu um álbum assim.

“Desde So Wrong, It’s Right e Nothing Personal estamos todos em lugares diferentes!” Ele conta sobre o passado escrevendo músicas energéticas de verão. “Não somos mais adolescentes e acho que aprendemos muito sobre música e o jeito que escrevemos e nos aproximamos da música – acho que uma das maiores coisas nesse ponto é tentar manter tudo fresco e tentar achar maneiras de renovar o que a banda faz. Então acho que o jeito que montamos esse álbum foi uma maneira de fazer isso, foi um mecanismo para nos levar adiante.”

À parte de, talvez. o romance do guitarrista Jack Barakat com a coelhinha da Playboy, Holly Madison em 2010, a banda deixa de lado as controvérsias, nunca dando a críticos ou a mídia algo rebelde ou escandaloso para se fazer tempestade sobre. Foi surpreendente ver Gaskarth afirmar publicamente que Last Young Renegade trataria de “todas as versões diferentes de mim que as pessoas talvez tenham conhecido com o passar dos anos, passando pelos altos e baixos, nos olhos do público e por trás das cortinas.” Será que a banda tem algo que não sabemos?

“Não acho que seja necessariamente sobre drama, como ser problemático ou fazer algo ruim ou maldoso, sabe? Não acho que isso já foi a gente.” Gaskarth confessa. “Mas, eu definitivamente tenho momentos pessoais que não me orgulho, e em meu relacionamentos, do jeito que lidei com pessoas cara a cara e coisas assim.”

“Todas as pessoas tem uma sombra ruim, ninguém é inteiramente bom ou inteiramente ruim, então acho que tem muito sobre isso no álbum – se você pudesse se ver no espelho e enxergar tudo de bom e de ruim, você estaria feliz com o que vê?”

Deixando de lado o forte tema lírico, o vocalista fica tentado em chamar o álbum de um álbum de conceito, mostrando uma respeitosa saudação para todas as bandas que fizeram álbuns de conceito “bem melhor que a gente”– ele acrescenta rindo.

“É, sabe, estou meio que jogando as coisas, mas eu hesito em dizer que é um álbum de conceito porque não é – tipo, eu amo álbuns de conceito e amo bandas que fizeram álbuns de conceito. Eu penso em, bandas como Pink Floyd, Coheed & Cambria, Green Day e My Chemical Romance e os deles são muito mais aperfeiçoados do que esse é, sabe?”

“Eu acho que muitos desses possuem histórias que fluem com eles e acho que o nosso é mais – tem esses temas mais abrangentes e tópicos que ligam uma música a outra. Então, nesse sentido, tem uma história e um enredo, mas eu hesito em chamar de álbum de conceito… Eu não quero colocar essa etiqueta e ter pessoas falando ‘bom, não entendi.'” Ele diz com uma voz brincalhona. “Porque não é tão intenso assim.”

Junto com falecimentos de alguns músicos durante o ano passado, Gaskarth e a banda se encontraram subconscientemente inspirados pelos legados de David Bowie, Prince e George Michael no álbum e também pelo hit da Netflix, Stranger Things e sua trilha sonora. Como resultado, o primeiro single, Dirty Laundry, tem um lado mais sombrio e pesado.

“Tipo, eu lembro de sempre me sentir nostálgico com essa série, me fez lembrar de momentos de quando eu tinha 7, 8 ou 9 anos assistindo Os Caça-Fantasmas pela primeira vez e coisas assim, ou o Tron original.” Ele comenta melancolicamente, “Então me levou de volta a um determinado lugar. Um dos maiores pontos foi, como nós replicaríamos não o som mas esse sentimento – esse sentimento de ser levado de volta a sua infância e sua nostalgia.”

A maturidade musical da banda se expandiu até interesses políticos americanos, também. Gaskarth, em particular, fala abertamente sobre Trump e suas recentes ordens executivas, regularmente respondendo fãs que tentam defende-las no Twitter. Em adição, All Time Low, criou uma camiseta beneficente para a ACLU em que todo o lucro seria revertido para o grupo de liberdade civil – e ainda doaram 12.000 dólares em extra.

“Eu não acredito que as pessoas precisam sair de seus caminhos para fazer algo que não se sentem confortáveis, mas, para nós, particularmente, fazer a campanha para a ACLU foi muito importante.” Ele diz com um ar mais sério. “Pareceu uma causa que sentimos ser muito importante humanamente, independentemente da parte política. Então sim, foi isso que nos despertou. Espero que as pessoas usem suas plataformas para promover mensagens positivas – acho que é uma das coisas mais importantes que você pode fazer se tiver uma plataforma, espalhar positividade, e acho que foi o que sempre tentamos fazer.”

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